Ir para o conteúdo
  • Início
  • Podcast
  • Sobre
  • Pesquisa
  • Convidados
  • Contato
Menu
  • Início
  • Podcast
  • Sobre
  • Pesquisa
  • Convidados
  • Contato
Ouça o Podcast

#PESQUISA

TRABALHO DA MULHER PELA VISÃO DELAS

Ilustração_Sem_Título (10)
Ilustração_Sem_Título (5)

90%

das mulheres declararam que começaram a trabalhar após os 14 anos.

73%

em contrapartida, já realizavam tarefas domésticas e de cuidado antes dessa idade.

22%

delas se identificam como mulheres pretas e pardas.

Apenas 9,4% das mulheres entrevistadas reconheceram o valor do trabalho que realizaram antes dos 14 anos. Isso significa que a maioria das mulheres ainda tem dificuldade em diferenciar as tarefas remuneradas do trabalho doméstico e de cuidado não remunerado. Essa dificuldade impede que elas reconheçam e nomeiem a exaustão física e mental que suportam ao longo da vida, especialmente na fase adulta e após a maternidade.

Ilustração_Sem_Título (6)

45%

das mulheres entrevistadas relataram que alguma mulher da sua família já foi impedida de trabalhar fora de casa por um homem.

12%

não souberam responder.

 

 

O desconhecimento dessa informação não significa necessariamente a ausência da proibição, mas a possibilidade de um impedimento indireto. Afinal, para que as tarefas remuneradas sejam uma opção viável, elas precisam, primeiro, enfrentar os desafios da discriminação de gênero, das múltiplas jornadas de trabalho e da maternidade, obstáculos presentes tanto dentro quanto fora de casa.

25%

das mulheres declararam que sua mãe ou responsável do gênero feminino trabalhava como “do lar” quando eram crianças.

56%

delas tem histórico de impedimento de trabalho remunerado e, consequentemente, desvantagem no seu desenvolvimento pessoal, social e financeiro.

Quando cruzamos o número de mulheres que a mãe ou responsável do gênero feminino era “do lar” durante a sua infância, com o número de mulheres que tiveram alguma mulher da família impedida de trabalhar fora, concluimos que a maioria cujo as mães realizavam apenas tarefas não remuneradas dentro de casa, possuem um histórico de impedimento de mão de obra remunerada.

Ilustração_Sem_Título (7)

28%

das mulheres declararam não ter rede de apoio no cuidado com os filhos.

22%

delas trabalham fora de casa remuneradamente. Sendo que, 83% trabalham de 6h a mais de 10h por dia.

10%

não consegue identificar se possui rede de apoio ou não.

Das mulheres que responderam que possuem rede de apoio paga (fixa ou ocasional), 73% são brancas, 18% são pardas e 1% são pretas.

Das mulheres que responderam que possuem rede de apoio não paga (fixa ou ocasional) 65% são brancas, 25% são pardas e 7% são pretas.

Ilustração_Sem_Título (13)

52%

das mulheres não possuem a maior renda da casa.

49%

em contrapartida, sustentam os gastos essenciais da casa.

 

28%

*tem a sua renda formada por duas ou mais ocupações. Porém, dessas, 48% não possuem a maior renda da casa.

Quando cruzamos o número de mulheres que possuem duas ou mais fontes de renda, com as que são a maior fonte de renda das suas casas, concluímos que 52% das mulheres entrevistadas trabalham em mais de uma função e, ainda assim, possuem o menor ganho financeiro.

*Desses 28%, 42% das mulheres são pretas e pardas.

Ilustração_Sem_Título (8)

Quando perguntadas sobre a relevância da própria força de trabalho, numa escala de 0 a 10, obtemos a média de 9. Constatamos, então, que a maioria das mulheres reconhece o valor da sua mão de obra e a considera muito essencial para a sua família e para a sociedade.

ACESSE OS DADOS COMPLETOS DA PESQUISA:

CLIQUE PARA VER PDF

Vamos conversar?

© Elas Trabalham 2022. Todos os direitos reservados.

Ouça o Podcast